Da pedra do mar
A morsa observa
O marujo a remar
O barco sem velaSaltando ao mar
Banha a flutuar
Ruma a morsa
Ao barco, afundarPobre marinheiro
Triste sina, a sua
Com o barco a guiar
Da morsa se salvar“Morsa infame e faminta
Mãe maldita a teria”
Bravo marinheiro cansado
À morsa ter esbravejadoAmaldiçoado sois, marinheiro
Pois ao barco a morsa alcançou
Morsa feliz, marinheiro comido
E o barco soçobroucontinua em:
“De como o marujo, usando um clipe de papel e uma escova de dentes, abriu caminho pelo buxo da morsa para a sua liberdade”
Essa é antiga, uma das primeiras, provavelmente de 2006. Não gosto muito dela, pois é possível notar toda falta de cuidado e inexperiência do pretencioso jovem poeta. De qualquer modo, chega a ser divertida, e registro-a aqui por questões históricas e atendendo a pedidos.
June 30, 2010 at 15:14 |
Essa poesia é muito melhor do que a outra, em todos os sentidos, inclusive no técnico.
Mas eu achei uma detalhe muito utópico nisso aí. Pq um marinheiro usaria um clips de papel? Agora de resto todos os fatos são completamente plausíveis. Diz aí, é ou não é Otávio??? hauahauhauah!!!
July 5, 2010 at 03:29 |
Não entendo de técnica mesmo então no quisito loucura e criatividade ficou bom, mas o marujo podia sair com um clipe e uma escova de dentes. =]
Marinheiro, marinheiro… Que dia vamos navegar?